quarta-feira, 14 de novembro de 2012

“As Ruas de Fafe: História e Toponímia”

























As Ruas de Fafe: História e Toponímia
 
Obra de Artur Magalhães Leite lançada esta sexta-feira na Biblioteca Municipal de Fafe
A Câmara Municipal de Fafe e a Editora Labirinto promovem a apresentação da obra As Ruas de Fafe: História e Toponímia, do autor fafense Artur Magalhães Leite, esta sexta-feira, 16 de novembro, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal de Fafe. A entrada é livre.
A apresentação da obra está a cargo de Mónica Guimarães, que assina o prefácio.
Esta é a obra mais recente de Artur Magalhães Leite (n. 1948), que assinou também um capítulo da obra A Primeira República em Fafe– Elementos para a sua história, editada pelo Núcleo de Artes e Letras de Fafe, há um mês.
O autor refere, na introdução:“O estímulo que me levou a recolher dados históricos sobre as ruas de Fafe liga-se ao meu desconhecimento sobre a evolução toponímica da cidade. Embora possa parecer uma banalidade aos olhos de leitores menos atentos à profundidade deste trabalho, trata-se de um grande esforço no campo da pesquisa, no número de horas aplicadas nas recolhas, na seleção e no tratamento do material pesquisado e recolhido.
Outras justificações que abonam o presente trabalho, são as múltiplas aplicações, e os inúmeros ensinamentos que esta recolha pode ter para os leitores. Vai facilitar a localização das ruas, mostrar a importância e o valor dos seus patronos, alertar para a evolução onomástica ocorrida com o passar dos anos (…). No conjunto pode-se conhecer uma parte da história local e nacional, dos lugares, da geografia fafense e identificar artérias desconhecidas ou mal localizadas”.
Por seu turno, Mónica Guimarães, no prefácio, escreve:“Fruto de um labor moroso e ingente, mas profícuo para a memória de Fafe, esta obra permite-nos resgatar do esquecimento os velhos topónimos e identificar os novos, explorando e localizando as raízes de um determinado local.
Para a recuperação de toda a informação disponibilizada neste trabalho, o autor Artur Leite, recorreu a diferentes fontes informativas dando particular ênfase ao acervo documental do Arquivo Municipal de Fafe, nomeadamente às atas camarárias, cuja lavra se iniciou em 1820, as quais cruzou com a imprensa local.
O autor apresenta o nome das ruas, ordenadas alfabeticamente, com a designação/justificação da importância da figura, do local ou do acontecimento que importa comemorar. Fá-lo numa abordagem literária e histórica, identificando nas nomeações e renomeações das vias os topónimos de continuidade e de rutura”.
 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Palavras da Memória: livro de Alberto Alves apresentado na Biblioteca de Fafe

A Biblioteca Municipal de Fafe encheu de amigos e familiares (mais de uma centena de pessoas), na noite de quinta-feira, para assistir ao lançamento da excelente obra Palavras da Memória, a mais recente incursão literária do professor Alberto Alves, depois de em 2010 nos ter brindado com uma monografia sobre o Grupo Cultural e Recreativo Nun’Álvares com o título Retratos do Tempo e da Memória.

A sessão começou com um momento musical proporcionado por jovens alunos da Academia de Música José Atalaya.

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segunda-feira, 2 de abril de 2012

100 POEMAS PARA ALBANO MARTINS

João Artur Pinto, Maria do Sameiro Barroso, Albano Martins, Fernando Guimarães, Dr. João Luís.

Amigos e poetas acorreram ontem à Fundação António de Almeida, no Porto, para felicitar o homenageado, por ocasião do lançamento da antologia em que estão representados 101 poetas. A obra, organizada em sua homenagem conta com capa de Emerenciano e prefácio de Eduardo Lourenço. João Artur Pinto, editor da Labirinto, abriu a sessão, a que assistiu o Dr. João Luís, representante da Direcção Regional de Cultura do Norte. As linhas programáticas foram apontadas na nota de abertura, assinada pela coordenadora:

«Homenagear um Poeta vivo é partilhar, contra o tempo irreversível, a herança que nos legará um dia, sem diálogo nem emendas ou correcções, é poder partilhar os seus gostos e desejos e fazer-lhe chegar a surpresa da amizade no gesto terno da palavra.

Uma multiplicidade de vozes, nos mais variados registos, acorreu a celebrar, de corpo inteiro, uma voz total, articulando a dedicatória expressa com os fulcros mais secretos da liberdade, na sua mais recôndita inocência.

Múltipla é a dádiva, reflexiva é a onda que amplia a sua poalha luminosa. Diversa e una é a entrega ao silêncio e à claridade. A solidão é o espaço inenarrável de onde jorram as bátegas que a poesia ilumina. Os diálogos do ser atravessam os dias, transcrevem a noite. A morte transfere para nós os seus ritos e a sua luz inaugura, num novo sopro, a vida e os seus ritmos festivos. Porque de poetas falamos, de seres que se esgueiram entre as aves para cantar a beleza e a miséria do mundo. Do caos onde emergem, criam a ordem que o seu olhar impõe. Nada negam, tudo absorvem. Os poetas unem-se particularmente às vozes que, um dia, foram seu tronco, seiva, húmus. Por vezes, escutam o coro diáfano dos deuses, transportam o sol, perscrutam o futuro, elevam o tempo, o espaço, alicerçando-se nas raízes antigas.

As águas imortais fundem-se neste espaço curto, longo, onde acedemos a Albano Martins e à respiração acesa das suas palavras, livres, transparentes, por entre as suas sombras opacas, abertas à fulguração do mundo.»

Há autores nos quais a pessoa e a obra se reflectem e cujo fulgor se transfigura no seu luminoso girassol de afectos. Assim é Albano Martins, poeta de excelência, ser humano de eleição, representante, raro nos nossos tempos, da arete (ρετή) antiga. Preferindo «Falar do trigo e não dizer/o joio», a ele se referiu, no entanto. Campo de urtigas é por vezes o nosso tempo, povoado de seres, perdidos nos moinhos de espelhos, privados de sombra, água, rododendros.

As características da sua poesia foram magistralmente analisadas por Fernando Guimarães, amigo de longa data e estudioso da sua poesia. Fernando de Castro Branco, outro brilhante estudioso da obra de Albano Martins, leu o seu poema, alavancado na sua talentosa exegese. Outras leituras se seguiram, numa sessão pontuada pelo pólen fecundante desta poética, definida por Eduardo Lourenço, no prefácio à obra, como «viagem no espaço da memória sacral da mais alta poesia».

Braga, 31 de Março de 2012

Maria do Sameiro Barroso


segunda-feira, 26 de março de 2012

quarta-feira, 7 de março de 2012

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